sábado, 7 de agosto de 2010

Bilionários planejam doar metade de suas fortunas


O Planeta Terra está prestes a receber uma significativa e inesperada soma em dinheiro. Liderados por Bill Gates, gênio da Microsoft, mais de 30 bilionários espalhados pelo mundo anunciaram na semana passada que irão doar metade de suas recheadas contas bancárias para caridade.
Dono de uma fortuna que alcança atualmente, segundo a Revista Forbes, o montante de 53 bilhões de dólares (o que faz dele o segundo homem mais rico do mundo), Bill Gates tornou-se um ativo filantropo nos últimos anos. Tendo financiado, entre outras iniciativas, projetos para erradicar a malária e aperfeiçoar atecnologia sustentável, ele agora está encorajando outras pessoas ricas a fazer o mesmo que ele.
O programa lançado por Gates e por Warren Buffet (o terceiro mais rico do planeta) chama-se “The Giving Pledge” (A promessa de doação). O site da iniciativa resume de que se trata: “É um esforço para convidar os indivíduos mais ricos dos Estados Unidos a se comprometerem a dar a maioria de suas riquezas a causas filantrópicas e organizações de caridade de sua escolha, quer durante a sua vida ou após a sua morte”.
Bill Gates e Warren Buffet apresentaram uma lista de pessoas que abraçaram a causa, uma promessa de doar pelo menos metade de suas riquezas a causas beneficentes. Dos 40 signatários, mais de 30 são bilionários. Legalmente, mesmo os signatários não são obrigados a cumprir o prometido, embora eles acreditem que seja pouco provável alguém não honrar o compromisso.
Segundo a carta, cada assinante deve declarar publicamente o seu envolvimento e enviar ao site um texto, explicando as razões por trás de sua decisão de assinar a promessa. Entre os nomes notáveis da lista, estão o criador de Star Wars, George Lucas, o atual prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, e Paul Allen, sócio fundador da Microsoft ao lado de Bill Gates e que atualmente é proprietário de um time de basquete da NBA. Seja qual for a motivação pessoal que estimula cada um dos doadores, o resultado é um acréscimo de bilhões de dólares para instituições de caridade.

Por Rafael Alves em 5.08.2010 as 21:33

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